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MP NOTIFICOU COOPERATIVA DE PARANAVAÍ POR EXPOR LIXO A CÉU ABERTO EM ABRIL. COOPERVAÍ ALEGA QUE NÃO TEM DINHEIRO PARA CONSTRUIR NOVO BARRACÃO.

 A Vigilância Sanitária de Paranavaí, na região noroeste do Paraná, está analisando a situação da Cooperativa de Reciclagem de Paranavaí (Coopervaí), que foi notificada pelo Ministério Público (MP), em abril deste ano, por falta de um espaço adequado para abrigar o lixo reciclável que é recolhido na cidade. De acordo com o chefe da vigilância, Handal Fadel, o órgão vai anunciar um prazo para a cooperativa construir outro bacarrão em até 10 dias. Na notificação do MP foi solicitada a construção de um novo barracão no prazo de 15 dias. Como o tempo era curto, a cooperativa entrou com um recurso contra a medida para ampliar o prazo da entrega do barracão, mas ele ainda não foi analisado pela promotoria e nem pela vigilância. Troca de diretores na Vigilância Sanitária e férias da promotora responsável pelo caso atrasaram a análise. Conforme a gerente da Coopervaí Vera Márcia Teixeira de Lima , o problema foi o excesso de lixo recebido nos últimos meses em função da epidemia de dengue que atingiu o município no primeiro semestre de 2013. Por causa da proliferação do mosquito, a coleta seletiva praticamente dobrou, atualmente são recolhidas 170 toneladas de lixo recicláveis por mês e apenas 50 cooperados fazem a separação. Porém, enquanto a quantidade de lixo recolhido aumentou a qualidade piorou. “Vem fralda descartável, papel higiênico, bicho morto, cabelo, coisas de petshop, produtos hospitalares”, conta a cooperada Santina de Jesus Santos. Conforme um orçamento realizado pela cooperativa, o custo da construção de um novo barracão é de aproximadamente R$ 44 mil, um gasto inviável. A Coopervaí arrecada por mês R$ 50 mil, mas deste montante, R$ 35 mil são destinados a pagamento de salários dos cooperados.  “Nós não temos condições financeiras para construir um barracão e por isso pedimos a colaboração da população para reduzir a quantidade de lixo orgânico que recebemos todos os meses”, declara a gerente.Para a gerente, como esse tipo de material vai para o espaço indevidamente, o trabalho fica mais lento e não há lugar suficiente para abrigar todo o lixo. Como consequência, milhares de toneladas de lixo ficam expostos a céu aberto.

Créditos : HTTP://G1.GLOBO.COM/PR/NORTE-NOROESTE/NOTICIA/2013/08/VIGILANCIA-SANITARIA-ANALISA-CASO-DE-COOPERATIVA-COM-LIXO-CEU-ABERTO.HTML


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