CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DA APA FEDERAL DO NOROESTE DO PARANÁ

AS AÇÕES DOS FISCAIS RENDERAM EM PRISÃO DE UM SUSPEITO POR CAÇA E PORTE ILEGAL DE ARMA, ALÉM DE APREENSÃO DE MAIS DE 1.600 QUILOS DE PEIXES E 5 MIL METROS DE REDES NO ENTORNO DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO CAIUÁ, EM DIAMANTE DO NORTE

As fiscalizações feitas por funcionários do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) durante o último feriado de 7 de Setembro flagrou diversos crimes ambientais na região Noroeste do Estado. As ações dos fiscais renderam em prisão de um suspeito por caça e porte ilegal de arma, além de apreensão de mais de 1.600 quilos de peixes e 5 mil metros de redes no entorno da Estação Ecológica do Caiuá, em Diamante do Norte. No último dia 6, as suspeitas e investigações dos guardas-parques da Estação Ecológica resultaram na prisão de um homem por porte ilegal de armas. A investigação da pessoa já estava sendo feita pelos funcionários da Estação há dez dias. A suspeita surgiu por causa de comentários na região e porque a pessoa sempre frequentava o local em horários fora dos estipulados para visitação da Unidade de Conservação. “Ele esperava todo mundo que trabalha naquela região ir pra casa e parar de circular na área para entrar na mata. Assim, ninguém via ele entrando ou saindo da estação Ecológica com caça”, explicou o guarda, José Nelson Campanha. No dia do flagrante, o suspeito entrou no mato para caçar às 18h20 e saiu preso pela Polícia Militar do local às 23h30. Junto com o suspeito foram apreendidos: uma arma - sem o porte legal -, munições, materiais para caça (como facas, dardos, lanterna e outros). A ação ocorreu com apoio da polícia militar de Diamante do Norte e Itaúna do Sul. Como não foi encontrada nenhuma caça com o suspeito no dia de sua prisão, o suspeito já pagou a fiança e responderá por porte ilegal de armas em liberdade. Além do processo criminal, o suspeito também recebeu dois autos de infração ambiental pelos crimes de corte de vegetação para entrar na mata no valor de R$ 7 mil e andar armado em Unidade de Conservação no valor de R$ 10 mil. “Nós esperamos que esse fato sirva como exemplo para os frequentadores daquela região. Caça além de ser um crime é uma infração e dano ao meio ambiente”, comentou o Chefe do Escritório Regional de Paranavaí, Mauro Braga. Na mesma semana, em outra única ação de fiscalização que durou dois dias (4 e 5) apreendeu cerca de 1.600 quilos de peixes e 5 mil metros de rede usadas em pesca ilegal no Rio Paranapanema entre a barragem da Usina Hidroelétrica de Rosana (divisa dos estados do Paraná e São Paulo, em Diamante do Norte) e o Ribeirão Tigre (em Nova Londrina). As apreensões aconteceram porque pescadores profissionais faziam a pesca com material proibido por lei (redes) e em local proibido, a menos de mil metros da barragem da usina. “A pesca na represa é permitida, mas não com rede naquela região. Além disso, é perigosa até mesmo para os pescadores que ficam muito próximos das comportas da usina”, explicou o chefe regional, Mauro. O pescado apreendido pelo órgão foi devidamente documentado e doado para entidades filantrópicas da região cadastradas no IAP.