CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DA APA FEDERAL DO NOROESTE DO PARANÁ

44% DOS MUNICÍPIOS PARANAENSES JÁ REGISTRAM CASOS DA DOENÇA. AO TODO, SÃO 7.158 CASOS NOTIFICADOS; LONDRINA É A CIDADE MAIS INFECTADA.

De cada dez cidades do Paraná, quatro já registraram casos de dengue neste ano. Até a sexta-feira (11), o estado tinha 922 casos da doença confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), quase metade deles em Londrina, na região Norte (454).

Em entrevista ao G1, o secretário de Saúde do Paraná, Michele Caputo Neto, disse que a prioridade é trabalhar para que os números não continuem crescendo em cidades como Londrina, Jacarezinho (273 casos) e Cornélio Procópio (83). “Agora que a doença avança, os hospitais, as unidades de saúde e os profissionais têm que estar preparados para atender a população e saber diagnosticar a doença o quanto antes”, afirmou o secretário.

Nesta segunda-feira (14), um novo balanço foi divulgado e os números quase dobraram em relação à semana passada. Foz do Iguaçu que tinha 43 casos, neste novo informe apresenta 81 casos confirmados. De acordo com a secretária de Saúde de Londrina, Ana Olhimpia Veloso Marcondes Danellas, “apesar das ações preventivas” os números continuam aumentando porque os casos notificados vão sendo confirmados durante a semana, a partir dos resultados dos exames laboratoriais. Por dia, em média 30 pessoas procuram atendimento médico com sintomas de dengue em Londrina.

Corrida contra o mosquito – No começo de 2011 o governo estadual lançou um Plano Emergencial Contra a Dengue com ações programadas para 30, 60 e 90 dias. No centro do plano, estão as “salas de situação” em Curitiba e Londrina, onde chegam informações sobre a doença nas 22 regionais de saúde.

As salas de situação também recebem dados sobre o clima que, confrontados com os indicadores de infecção, permitem identificar quais são os ambientes mais favoráveis ao desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti.

De acordo com a Diretora da Vigilância Epidemiológica de Londrina, Sandra Caldeira, com a instalação da sala de situação é possível planejar as ações de limpeza e de emprego do “fumacê”, entre outras. “Sabemos que a região Leste é a mais afetada de Londrina e [ali] intensificamos os planos de combate”, explica Caldeira.