CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DA APA FEDERAL DO NOROESTE DO PARANÁ

O BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL (BPMA) DESEMPENHA AÇÕES VOLTADAS PARA O COMBATE AOS CRIMES AMBIENTAIS EM TODO O ESTADO DO PARANÁ. ESPECIFICAMENTE A 2ª COMPANHIA DO BATALHÃO, QUE ATUA NA REGIÃO NORTE E DO NORTE PIONEIRO, DE JANEIRO A JUNHO DE

O Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) desempenha ações voltadas para o combate aos crimes ambientais em todo o estado do Paraná. Especificamente a 2ª Companhia do batalhão, que atua na região Norte e do Norte Pioneiro, de janeiro a junho de 2016 registrou a apreensão de 23.844 mil metros de redes, 1.340 espinhéis, sete cobras e 936 aves (silvestres), além de 77 pessoas encaminhadas. No mesmo período de 2015 foram 23.832 mil metros de redes, 25 cobras, 92 mamíferos e 460 aves apreendida, bem como 34 pessoas conduzidas. Visando coibir os crimes ambientais, como a rinha de galo, a 2ª Companhia deflagrou a Operação Gladiador em Arapongas e outras localidades da região Norte e do Norte Pioneiro. As ações, que aconteceram em 25 de junho e 15 e 18 de julho resultaram em 55 pessoas conduzidas à delegacia e na apreensão de armas, espingarda de pressão, material cirúrgico, remédios, livros de apostas, biqueiras de ferro, esporas de plástico e maconha. Ao todo, 655 galos e quatro aves silvestres foram recolhidas. “Nossas equipes estavam há algum tempo levantando informações sobre a rinha de galo na região. Após a coleta de dados conseguimos desencadear a Operação Gladiador que foi dividida em três etapas na região, resultando nas apreensões das aves e de materiais, além de armas”, explica a auxiliar de Relações Públicas da 2ª Companhia do BPMA, soldado Camila Paulino Rodrigues Reina. Na primeira fase da Operação Gladiador, os policiais militares recolheram 560 aves, das quais 147 estavam no local onde aconteciam as rinhas, e o restante foi encontrado nas residências onde foram cumpridos os mandados de busca e apreensão. As equipes também apreenderam duas espingardas, um revólver calibre 38, uma espingarda de pressão, material cirúrgico, anestésico, anabolizantes, livros de apostas, biqueiras de ferro e esporas de plástico. De acordo com a soldado Camila, durante a ação 50 pessoas foram conduzidas à delegacia. “Elas faziam parte de um grupo especializado na prática deste crime e tinham conhecimento do delito. As aves eram treinadas e criadas para participar deste tipo de evento em que era cobrado um valor de entrada e as apostas chegavam a grandes somas, além dos animais estarem estimados em valores altos”, conta. A segunda fase da operação aconteceu na sexta-feira (15/07), em Arapongas (PR), durante o cumprimento de um mandado judicial expedido pela comarca de Centenário do Sul. De acordo com a soldado Camila, os policiais apreenderam em uma residência 60 gramas de maconha e seis esporas de plástico utilizadas em rinha de galo. Durante a ocorrência, as equipes também fizeram buscas em um sítio onde os galos estavam armazenados, sendo apreendido 84 galos índio, quatro aves silvestres, uma balança e um rebolo usado também para a rinha de galo. “Os responsáveis pelos locais foram levados, juntamente com todo o material, as aves e os galos apreendidos, à Delegacia de Polícia Civil de Arapongas”, explica a soldado Camila. Na terceira fase da operação, efetuada no dia 18, os policiais abordaram um veículo Nissan Tiida, com três ocupantes, durante a operação no município de Centenário do Sul. Após revista no carro foram encontrados dentro do porta-malas cinco galos índios em situação de maus tratos. “Em seguida, a equipe foi até a chácara de um dos suspeitos e apreendeu mais seis galos da mesma espécie. Os três abordados foram levados, juntamente com as 20 buchas, quatro biqueiras e o veículo, à delegacia para lavratura do Termos Circunstanciado. Os animais foram encaminhados para a sede da Polícia Ambiental”, relata a soldado Camila. Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br