O MERCADO FINANCEIRO AGORA PROJETA UM QUADRO MELHOR PARA O BOLSO DO BRASILEIRO, PASSOU A VER A INFLAÇÃO EM TRAJETÓRIA DE DESACELERAÇÃO. DADOS DOBOLETIM FOCUS, PUBLICAÇÃO SEMANAL NA QUAL O BANCO CENTRAL REÚNE AS EXPECTATIVAS DE 100 ANALISTAS, MOSTRA
O mercado financeiro agora projeta um quadro melhor para o bolso do brasileiro, passou a ver a inflação em trajetória de desaceleração. Dados doBoletim Focus, publicação semanal na qual o Banco Central reúne as expectativas de 100 analistas, mostra que as projeções para a inflação recuaram tanto para 2016 quanto para 2017. Entre uma semana e outra, a previsão para o IPCA deste ano passou de 7,26% para 7,21%. Para o próximo ano, caiu de 5,30% para 5,29% -- essa foi a quarta queda consecutiva do indicador. Para o Banco Central, a inflação de 2017 deve terminar em um nível ainda menor que o projetado pelo mercado, em 4,7%. A perspectiva da instituição é de que a IPCA continue a desacelerar para percentuais anda menores ao longo de 2018. A meta do BC é manter esse número ao redor de 4,5%. A equipe econômica do governo do presidente em exercício, Michel Temer, tem trabalhado para reduzir essa pressão sobre o bolso dos consumidores. Medidas para sanear a economia, como a que cria limites para a expansão dos gastos públicos, devem colaborar no controle do custo de vida. O que é meta de inflação A meta de inflação é um valor de IPCA a ser perseguido pelo BC. Já o IPCA é o indicador oficial de custo de vida no Brasil e é monitorado de perto pela equipe econômica. O BC, por exemplo, tem a missão de manter esse índice próximo de 4,5%, valor considerado como a meta principal. Quando isso não é possível, o IPCA tem de ficar dentro de uma margem, que vai de 2,5% a 6,5%. Este ano será o último com essa margem de dois pontos percentuais. Para 2017 e 2018, a equipe econômica definiu que esse espaço extra ficará mais apertado, com margem de apenas 1,5 ponto percentual. Com isso, a inflação mínima será de 3% e a máxima de 6%.
Créditos : HTTP://WWW.BRASIL.GOV.BR/ECONOMIA-E-EMPREGO/2016/07/MERCADO-ESPERA-INFLACAO-MENOR-EM-2016-E-2017
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