CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DA APA FEDERAL DO NOROESTE DO PARANÁ

POR ENQUANTO NÃO HÁ RISCO DE PERDAS NAS LAVOURAS DA REGIÃO NOROESTE POR CONTA DA BAIXA TEMPERATURA, INFORMA ÊNIO LUIZ DEBARBA, PESQUISADOR DO DERAL

O frio continua hoje em Paranavaí e região, no entanto, não há risco de perda para a agricultura. Ontem a temperatura mínima foi de 6,8ºC, por volta das 7h, e hoje deve ser 7ºC. As informações são do Simepar. Ontem, apesar do frio intenso nas primeiras horas, a temperatura aumentou ao longo do dia e atingiu 15,2ºC às 13h. Para hoje a máxima também ficará agradável, na casa dos 22ºC. Amanhã, sexta-feira, mínima de 9ºC e máxima de 19ºC. Não há previsão de chuva nos próximos dias. Ainda de acordo com o Simepar, no sábado e domingo volta a esquentar, com a temperatura chegando a 28ºC. Para o sábado, mínima de 10ºC. No domingo, mínima de 13ºC. Com a temperatura mínima na casa dos 7ºC não há risco de geada em Paranavaí e região. No entanto, pode acontecer de forma localizada, dependendo das mudanças de hoje, explica o meteorologista do Simepar, Fernando Mendes. Ele lembra que o frio será mais intenso a partir de Umuarama, portanto, já fora da microrregião paranavaiense. AGRICULTURA - Por enquanto não há risco de perdas nas lavouras da região Noroeste por conta da baixa temperatura, informa Ênio Luiz Debarba, pesquisador do Deral - Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura - Núcleo de Paranavaí. Ele lembra que o risco de perda acontece a partir de frio intenso, no caso de zero grau, quando se tem geada mais intensa. Conforme o pesquisador, a região de Paranavaí viveu momentos delicados por causa da estiagem que durou mais de 30 dias. O milho safrinha, por exemplo, passaria a ter perdas, caso a estiagem se prolongasse nesta semana. No entanto, tranquiliza, a chuva ocorrida entre segunda e terça-feira eliminou tal risco, reduzindo eventuais perdas a situações pontuais. Apenas na segunda-feira choveu mais de 50 milímetros, volume próximo ao registrado também anteontem. O milho safrinha é uma cultura importante na região de Paranavaí. Conforme Debarba são 32 mil hectares, dos quais 60% estão em fase de frutificação, ou seja, formação das espigas. Cerca de 10% estão em maturação e outros 30% na fase de frutificação.