CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DA APA FEDERAL DO NOROESTE DO PARANÁ

O CÉU DE MONTES CLAROS (MG) ESTÁ MAIS CINZA NOS ÚLTIMOS DIAS. PORÉM, NÃO É SINAL DE CHUVA. UM INCÊNDIO QUE COMEÇOU NO DIA 23 DE SETEMBRO EM UMA PROPRIEDADE PARTICULAR ATINGIU, NO FIM DA SEMANA PASSADA, A ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DO PARQUE ESTA

O céu de Montes Claros (MG) está mais cinza nos últimos dias. Porém, não é sinal de chuva. Um incêndio que começou no dia 23 de setembro em uma propriedade particular atingiu, no fim da semana passada, a área de preservação permanente do parque estadual da Lapa Grande e consome parte a vegetação. O local é de difícil acesso. Ao todo, 60 pessoas, entre brigadistas, bombeiros e voluntários, trabalham no combate às chamas. Duas aeronaves do IEF e um helicóptero da Polícia Militar auxiliam na contenção do fogo. Mas o número ainda é considerado insuficiente pela Defesa Civil. Por isso, o órgão convoca a população para ajudar. Será realizado um curso em caráter de urgência para formar 50 brigadistas voluntários. Qualquer pessoa com mais de 18 anos e que tenha boas condições físicas pode participar. Basta ligar de graça para o telefone 199 ou entrar em contato com o órgão pelo e-mail defesacivilmoc@yahoo.com.br. Haverá aulas teóricas pela manhã e práticas à tarde. O parque – O parque da Lapa Grande tem cerca de 15 mil hectares e abriga nascentes de rios responsáveis por 35% do abastecimento de água da cidade de Montes Claros. O Instituto Estadual de Florestas (IEF), que gerencia o parque, ainda não calculou a área queimada, mas informou que o incêndio já causou danos graves ao ecossistema. “Com as queimadas, morrem diversas espécies da flora e da fauna da região. Serão necessárias décadas para que a área de vegetação nativa se restabeleça”, explica o coordenador de áreas protegidas do IEF, Edmar Monteiro. O IEF acredita que o incêndio tenha sido causado por uma queima de restos de plantações que perdeu o controle. Segundo a gerente do parque, Elisângela Alves Mota, “essas informações serão apuradas pela Polícia para chegar às origens desse incêndio”. (Fonte: G1)