CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DA APA FEDERAL DO NOROESTE DO PARANÁ

LEVANTAMENTO FOI DIVULGADO NESTA SEGUNDA-FEIRA (17), NO NORTE DO PARANÁ. ÍNDICE FICOU EM 2,4%; ENTRE JANEIRO E MARÇO, 648 CASOS FORAM CONFIRMADOS.

Duas pessoas morreram por dengue em Maringá, no norte do Paraná, de janeiro a março de 2014. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde nesta segunda-feira (17), durante apresentação do primeiro Levantamento de Índice de Aedes aegypti (Lira) no ano. Segundo os dados, foram notificados 2.927 casos, com 648 confirmados. A pesquisa foi realizada entre 10 e 14 de março. Ainda conforme o levantamento, o índice geral de infestação do mosquito na cidade é de 2,4%. A recomendação do Ministério da Saúde é que o índice não ultrapasse 1%. No último Lira, realizado em dezembro de 2013, o índice médio no município era de 1%. "São números preocupantes. É um alerta para que toda a população se mobilize e busque acabar com os focos do mosquito da dengue", analisa o secretário municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi. Segundo o secretário, a orientação é que qualquer pessoa com sintomas de dengue procure a UBS mais próxima e faça o tratamento correto. “As pessoas não devem fazer a automedicação. Devem procurar as unidades de saúde e fazer o tratamento correto", diz Nardi.Cinco bairros da região norte de Maringáapresentaram o maior índice de infestação, atingindo 5,1%. Devido ao grande número de casos registrados na região, a Secretaria de Saúde determinou a abertura das Unidades Básicas de Saúde dos bairros Quebec e Pinheiros até às 22 horas. As demais unidades da cidade funcionam das 7h às 18h. O levantamento aponta ainda que o principal criadouro do mosquito encontrado foi em lixos e outros resíduos sólidos, seguido de pratos e vasos de plantas, barris e pneus. Nardi pede ainda que a população cuide para não manter possíveis focos do mosquito em suas residências. “Agora é hora de uma somatória de atitudes. O poder público está fazendo sua parte. Os moradores devem se mobilizar e eliminar qualquer tipo de foco, recolhendo copos descartáveis, sacos plásticos, tampinhas de garrafa, papéis de bala, lonas e todo tipo de objeto que acumula água", solicita o secretário.